quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

DIA DA INTERNET SEGURA II

Era uma vez uma menina de doze anos, que se chamava Soraia.
        Quando a Soraia chegava à escola, a primeira coisa que fazia era ligar o computador e ir para a Internet. O problema era que, quando ia para a Internet, a Soraia falava com pessoas que não conhecia de lado nenhum e os pais ficavam preocupados porque ela nunca lhes contava nada.
        - Soraia, filhota, para onde vais? – perguntavam os pais todos os dias quando a Soraia chegava a casa.
        A menina não respondia e ia direta para o quarto para junto do computador.
        Um dia, já passava da hora de chegar a casa, e a Soraia ainda não tinha aparecido. Os pais da Soraia começaram a ficar preocupados e telefonaram aos poucos amigos que ela tinha, mas ninguém a vira.
        A Soraia foi a um encontro com um rapaz que conheceu no Facebook.  Quando lá chegou,  não encontrou um rapaz da sua idade como imaginou, mas sim um homem de vinte e seis anos e com muito má aparência.
        A Soraia ficou com muito medo e fugiu para casa.
Mal os pais a viram a chegar ofegante, ficaram preocupados e um deles perguntou:
        - Soraia, o que tens? Estás bem? O que aconteceu?
        Como a Soraia já tinha aprendido a lição, contou a verdade aos pais. Compreendeu que quando se navega na Internet deve-se ter muito cuidado e contar tudo aos pais para que a possam aconselhar e não ter surpresas desagradáveis.        

Catarina Inês Silva Pinto 
E.B. de S. Cosmado

 DIA DA INTERNET SEGURA

Havia uma menina chamada Matilde. A Matilde tinha nove anos e passava os dias a navegar na Internet. A mãe da Matilde trabalhava muito e não acompanhava a filha.
Certo dia, a Matilde, mal chegou da escola, foi logo para o computador. Ligou a Internet e reparou que tinha um novo pedido de amizade. Apesar de ser um desconhecido, ela resolveu aceitar. Era agradável ter muitos amigos e poder falar com eles.
Quando deu conta, o desconhecido já estava ligado. A Matilde cumprimentou-o e passaram a falar diariamente. Acabou por falar da sua família, da falta de atenção e ele sempre a apoiá-la. Após alguns meses de conversa, o desconhecido perguntou-lhe se ela queria encontrar-se com ele. A Matilde estava curiosa por conhecer o grande amigo que a apoiava e divertia tanto, tinham os mesmos gostos e ele, de acordo com a fotografia que recebera, era muito bonito e elegante. Não teve dúvidas e respondeu que sim. Combinaram o encontro para o dia seguinte, no Jardim, às 9 horas.
Quase não dormiu e, apesar de ser sábado, a Matilde levantou-se cedo e foi ao seu encontro, como tinham combinado. O desconhecido apareceu e raptou-a. Não era nada parecido com a fotografia e era muito mais velho.
- Porque é que me raptaste? – perguntou a Matilde cheia de medo.
- Ora, porque és rica e bonita! – respondeu-lhe o desconhecido a rir.
A Matilde só foi libertada após um pedido de resgate e a polícia aparecer. Ela ficou muito perturbada e teve de ser tratada no psicólogo.


AVISO:
Quando estiveres na Internet, tem cuidado,
Muitas são as pessoas com más intenções!


Maria Palmira Rodrigues Bate
E. B. de S. Cosmado


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