quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

DESCRIÇÃO DE IMAGEM

Actividade de escrita criativa realizada na disciplina de Língua Portuguesa.

A Aldeia

Senti-me perdida ao chegar àquele lugar. Era noite e não tinha onde dormir. Estava parada numa pequena estrada coberta de neve, onde alguns trenós já tinham passado e deixando marcas na neve.
Ao lado da estrada, num campo vestido de branco, estava um boneco de neve com o seu cachecol e o seu gorro a protegê-lo do frio. Esse campo estava cheio de pegadas de um animal pequeno, talvez um gato ou um coelhito.
Do outro lado estavam pequenos pinheiros cheios de neve e dois coelhinhos ainda à procura de alguma coisa para comer no meio daquele manto gelado.
À frente estava uma pequena aldeia e entre as casas havia pinheiros e um estava no centro de toda a aldeia, enfeitado, era a árvore de Natal. As chaminés das casas fumegavam, todas as luzes estavam ligadas, mas mesmo assim ainda havia pessoas nas ruas.
A aldeia estava situada num pequeno vale entre grandes montanhas onde a brisa gelada de Inverno se fazia sentir com muita força. O céu estava estrelado com algumas nuvens e a lua cheia que iluminava as montanhas e a aldeia.
Depois de examinar toda a aldeia consegui arranjar onde dormir. Uma pequena, mas muito pequena casa que servia de residencial.

Autora: Célia Cristina Oliveira Sarmento
Turma: 6ºC

A Noite de Campismo


Não conseguia dormir, o saco cama era muito desconfortável de modo que tive de sair da tenda para caminhar um pouco.
Cinco minutos depois encontrava-me numa rua com uma paisagem de deixar a boca aberta. Era linda!
No meu lado esquerdo havia uma árvore nua com um passarinho e três pinheiros, um grande e dois mais pequenos.
No meu lado direito havia uma cerca feita de madeira, unida por rede com uma porta. Dentro dessa cerca estava um boneco de neve, um pouco solitário, duas árvores nuas e um pinheiro. Parece que alguém andou ali a passear pois viam-se pegadas dentro e fora da cerca.
Mais ao fundo, à esquerda, estava uma igreja e uma casa em destaque com casas menos nítidas ao fundo, no meu lado direito havia casas de todos os tamanhos e em frente da mais pequenina estava um carro.
No meio, lá no fundo, estava a cereja no cimo do bolo. Iluminado pela grande e brilhante lua, um pinheiro enorme reluzia enfeitado com as luzes de Natal.
E, claro, não podia esquecer os montes escuros lá mesmo no fundo.
E foi assim que a vi e até agora não a desvendei a ninguém, Só a ti folha e à minha caneta.


Autor: André Matias Machado
Turma: 6ºA
O Natal de 1938

Há muitos anos, quando eu era uma criança, todos os anos os meus pais viajavam na época de Natal, e íamos sempre para um sítio diferente.
Não me esqueço do Natal de 1938, quando recebi a melhor prenda que alguém me podia dar, passei o natal na Suíça, nos montes.
Os meus pais levaram-me à aldeia mais bela do mundo.
Logo à entrada havia uma estrada longa e larga, que nos levava a uma rotunda onde estava o pinheiro de Natal mais bonito que alguma vez vira, era grande e esbelto, enfeitado com luzes e bolas coloridas, e lua cheia por cima da aldeia parecia a estrela que iluminava o pinheiro.
As casas eram de madeira, e todas elas de tamanho diferente.
A igreja da aldeia era linda, e tinha uma torre onde ficava o sino. Os montes por detrás da aldeia estavam cobertos de neve, os jardins, as casas e os pinheiros também.
A lua iluminava a aldeia toda.
Aquela aldeia na altura Natalícia era a mais bonita do mundo.
Ainda hoje que tenho 72 anos, passo lá o Natal com a minha família, e eles adoram.


Autor: António Chaves
Turma: 6ºA
Terra Natal

Linda era a paisagem que eu vi nas férias de Natal…
Estava um luar lindíssimo e puro. A noite estava reluzente e brilhante com a luz das chamas das lareiras que aqueciam as casas pequenas de uma ponta a outra da aldeia.
Cá fora, as árvores estavam cobertas de neve e só se viam estrelinhas a cintilar num enorme pinheiro de Natal, que se situava no meio daquela pequena terrinha. Os animais, à procura de refúgio, escondiam-se entre os ramos das árvores e no alto dos pinheiros.
Um boneco de neve guardava aquela pequena aldeia, com os seus olhos de botão. No cimo de uma árvore, um mocho abraçava a aldeia, como se ele fosse um gigante é procura de uma terrinha, para torturar. Os montes lá no alto, cobriam a aldeia como cobertores. As estrelas do céu, brilhavam à luz do luar, enquanto as pessoas passeavam sem receio, à volta de suas casas.
Uma missa decorria numa igreja ali por perto, muito bonita.
Agora sei que, aquele lugar era, simplesmente, o melhor lugar para passar umas belas férias, ou umas temporadas de alegria, paz e união.

Autora: Vanda Daniela Osório Pereira
Turma: 6º C

1 comentário:

Cátia Vieira disse...

adorei estes textos estão espectaculares
a imagem é lindíssima!!!!!!!
Queria ver mais trabalhos da autora Célia Sarmento
Por favor
obrigada