Muito bom. A expressão "o conto do vigário" é muito conhecida, pelo menos entre os nativos da Língua Portuguesa nascidos antes da viragem do século (duvido que a juventude com menos de 20 anos a conheça). De facto, a expressão é conhecida, mas também eu desconhecia a sua origem. É sempre bom descobrir as virtualidades da nossa língua.
Olá, Este Autor, dos primeiros da Língua Mátria, escreve sem artificialismos pontuais, é torrente que se espraia no deleite da leitura, da nossa leitura; ou seja, o que escreve é, principalmente neste conto, acessível à nossa compreensão logo na primeira leitura. Todavia, os seus contos têm uma marca introspetiva e filosófica, levam o leitor a viajar pelos meandros das ideias e, como pés de cerejas, à semelhança de outros Autores do início do século XX, à exploração de outras leituras, obrigatórias para melhormente compreendermos as mensagens que induz. Assim se explicam as referências ao "leve brilho de olhos de Macchiavelli ou Guicciardini" e ao "sorriso momentâneo de George Savile, Marquês de Halifax". Não importará, agora, saber quem foram e o que fizeram estas pessoas? Que relação o Autor reconhece entre esta história e as histórias dest'outros autores?
3 comentários:
Muito bom.
A expressão "o conto do vigário" é muito conhecida, pelo menos entre os nativos da Língua Portuguesa nascidos antes da viragem do século (duvido que a juventude com menos de 20 anos a conheça).
De facto, a expressão é conhecida, mas também eu desconhecia a sua origem.
É sempre bom descobrir as virtualidades da nossa língua.
Muito interessante.
Leitura de 'almofada 'com o meu Tiago que ficou a conhecer termos novos!
Grata por mais um conto.
Tiago e Anita
Olá,
Este Autor, dos primeiros da Língua Mátria, escreve sem artificialismos pontuais, é torrente que se espraia no deleite da leitura, da nossa leitura; ou seja, o que escreve é, principalmente neste conto, acessível à nossa compreensão logo na primeira leitura.
Todavia, os seus contos têm uma marca introspetiva e filosófica, levam o leitor a viajar pelos meandros das ideias e, como pés de cerejas, à semelhança de outros Autores do início do século XX, à exploração de outras leituras, obrigatórias para melhormente compreendermos as mensagens que induz. Assim se explicam as referências ao "leve brilho de olhos de
Macchiavelli ou Guicciardini" e ao "sorriso momentâneo de George Savile, Marquês de Halifax". Não importará, agora, saber quem foram e o que fizeram estas pessoas? Que relação o Autor reconhece entre esta história e as histórias dest'outros autores?
O professor bibliotecário
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